UMA GUERRA EM QUE A HUMANIDADE É QUEM PERDE





Pessoal, fiz este post em uma pesquisa básica e de fácil entendimento, porém com critérios e fontes confiáveis. Para que todos entendam e tenham um posicionamento mais criterioso e sem manipulações.

O grupo militante palestino Hamas lançou um ataque sem precedentes a Israel na semana que se passou (outubro de 2023), com centenas de homens armados infiltrando-se em comunidades perto da Faixa de Gaza. Segundo informações, pelo menos 900 israelitas foram mortos, enquanto dezenas de soldados e civis, incluindo mulheres e crianças, estão detidos em Gaza como reféns. Mais de 700 palestinianos também foram mortos nas centenas de ataques aéreos contra Gaza que os militares israelitas estão a levar a cabo em resposta.

Estão concentrando as suas forças ao longo da fronteira de Gaza e os palestinianos estão se preparando para uma operação terrestre, até este momento em que escrevo este artigo.




 


A A Grã-Bretanha assumiu o controle da área conhecida como Palestina depois que o governante daquela parte do Oriente Médio, o Império Otomano, foi derrotado na Primeira Guerra Mundial. A terra era habitada por uma minoria judaica e uma maioria árabe. As tensões entre os dois povos aumentaram quando a comunidade internacional deu à Grã-Bretanha a tarefa de estabelecer um “lar nacional” na Palestina para o povo judeu. Para os judeus, era a sua casa ancestral, mas os árabes palestinos também reivindicaram a terra e se opuseram à mudança.

Entre as décadas de 1920 e 1940, o número de judeus que chegaram lá cresceu, com muitos fugindo da perseguição na Europa e procurando uma pátria após o Holocausto da Segunda Guerra Mundial. A violência entre judeus e árabes, e contra o domínio britânico, também cresceu.

Em 1947, a ONU votou a favor da divisão da Palestina em estados judeus e árabes separados, com Jerusalém a tornar-se uma cidade internacional. Esse plano foi aceite pelos líderes judeus, mas rejeitado pelo lado árabe e nunca implementado.

A CRIAÇÃO DE ISRAEL E O CONFLITO  

Em 1948, incapazes de resolver o problema, os governantes britânicos partiram e os líderes judeus declararam a criação do Estado de Israel. Muitos palestinos se opuseram e seguiu-se uma guerra. Tropas de países árabes vizinhos invadiram. Centenas de milhares de palestinos fugiram ou foram forçados a deixar suas casas no que chamam de Al Nakba, ou a “Catástrofe”.

Quando os combates terminaram com um cessar-fogo no ano seguinte, Israel controlava a maior parte do território. A Jordânia ocupou terras que ficaram conhecidas como Cisjordânia e o Egito ocupou Gaza. Jerusalém foi dividida entre as forças israelenses no Ocidente e as forças jordanianas no Oriente. Como nunca houve um acordo de paz – com cada lado culpando o outro – houve mais guerras e combates nas décadas seguintes.  

A DIVISÃO NO MAPA HOJE

Noutra guerra, em 1967, Israel ocupou Jerusalém Oriental e a Cisjordânia, bem como a maior parte das Colinas de Golã na Síria, Gaza e a península egípcia do Sinai. A maioria dos refugiados palestinianos e dos seus descendentes vive em Gaza e na Cisjordânia, bem como nos vizinhos Jordânia, Síria e Líbano.

Nem eles nem os seus descendentes foram autorizados por Israel a regressar às suas casas - Israel diz que isso sobrecarregaria o país e ameaçaria a sua existência como um Estado judeu.


 

Israel ainda ocupa a Cisjordânia e, embora tenha retirado Gaza em 2005, a ONU ainda considera aquele pedaço de terra como território ocupado. Israel reivindica toda Jerusalém como sua capital, enquanto os palestinos reivindicam Jerusalém Oriental como a capital de um futuro Estado palestino. Os EUA são um dos poucos países a reconhecer a cidade como capital de Israel. Nos últimos 50 anos, Israel construiu colonatos na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental, onde vivem atualmente mais de 600 mil judeus. Os colonatos são considerados ilegais ao abrigo do direito internacional - essa é a posição do Conselho de Segurança da ONU e do governo do Reino Unido, entre outros - embora Israel rejeite esta ideia.

CENÁRIO DE MOMENTO

Gaza é governada pelo Hamas, um grupo militante islâmico que está empenhado na destruição de Israel e é designado como grupo terrorista pelo Reino Unido e muitas outras potências.

O Hamas venceu as últimas eleições palestinianas em 2006 e assumiu o controlo de Gaza no ano seguinte, ao expulsar o movimento rival Fatah do presidente Mahmoud Abbas, baseado na Cisjordânia. Desde então, os militantes em Gaza travaram várias guerras com Israel, que juntamente com o Egito manteve um bloqueio na faixa para isolar o Hamas e pressioná-lo a parar os ataques, particularmente o disparo indiscriminado de foguetes contra cidades israelitas. Os palestinos em Gaza dizem que as restrições de Israel e os seus ataques aéreos em áreas densamente povoadas equivalem a uma punição coletiva. Este ano foi o mais mortal já registado para os palestinianos na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental.

Eles também se queixam das restrições e ações militares levadas a cabo em resposta aos ataques mortais contra israelitas.

PROBLEMA COMPLICADO A SER RESOLVIDO

Há uma série de questões sobre as quais Israel e os palestinos não conseguem chegar a acordo.

Estas questões incluem:

  • ·         O que deveria acontecer com os refugiados palestinos;
  • ·      Se os assentamentos judaicos na Cisjordânia ocupada deveriam permanecer ou ser     removidos;
  • ·         Se os dois lados deveriam compartilhar Jerusalém;
  • ·         Se um Estado palestino deveria ser criado ao lado de Israel.

As negociações de paz entre Israel e Palestina foram realizadas intermitentemente desde a década de 1990, mas fracassaram em 2014. 

PARA O FUTURO

Resumindo, a situação não será resolvida facilmente e nem tão cedo.

Especialistas alertam que a resolução desse impasse poderia até acontecer, a menos que uma resolução fosse alcançada, mas as tentativas de resolver o conflito até agora não tiveram sucesso. O plano de paz mais recente, preparado pelos Estados Unidos quando Donald Trump era presidente, foi chamado de “o acordo do século” pelo primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. Mas foi rejeitado pelos palestinianos como unilateral e nunca saiu do papel.


FONTES



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