COMBATE AO FEMINICÍDIO
O FEMINICÍDIO TEM SOLUÇÃO?
Então por que não utilizar a mesma palavra para um assassinato de uma mulher? É aí que entra a explicação que busca a pergunta e que neste caso responderá o questionamento: em qual circunstância a mulher foi morta? A partir da resposta, o assassinato poderá se um homicídio ou um feminicídio.
O feminicídio é definido como o assassinato de mulheres, simplesmente por serem mulheres. No geral é descrito como assassinatos de mulheres por parceiros íntimos e familiares. Também tem sido usado para descrever assassinatos relacionados ao gênero na comunidade.
O termo feminicídio foi introduzido no século passado para descrever assassinatos de mulheres relacionados ao gênero, isso para o reconhecimento do impacto da desigualdade e da discriminação, identificada internacionalmente como causa raiz da violência contra as mulheres.
O feminicídio foi identificado globalmente como uma das principais causas de morte prematura de mulheres. Em 2011 houve um estudo indicando que, embora tenha havido uma diminuição nos homicídios em todo o mundo, houve aumento no número de homicídios.
FEMINICÍDIO NO BRASIL
O número de mulheres assassinadas no Brasil só aumenta a cada ano e o Mapa da Violência do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) demonstra isso muito bem. Segundo o mesmo, entre 2003 e 2013, passou de 3.937 casos para 4.762 mortes. Já no ano de 2016, uma mulher foi assassinada a cada duas horas em nosso país.
LEI DE FEMINICÍDIO NO BRASIL
O Brasil alterou o Código Penal Brasileiro a partir do ano de 2015 e incluiu a Lei número 13.104, tipificando assim o feminicídio como homicídio. Dessa forma passou a reconhecer o assassinato de uma mulher em função de gênero, ou seja, quando o assassinato de uma mulher ocorrer pelo puro e simples fato de ser uma mulher.
O crime de homicídio prevê pena de seis a vinte anos de reclusão. Porém, ao ser caracterizado como feminicídio, será imediatamente considerado hediondo e a punição será muito mais severa, parte dos doze anos de reclusão e não mais seis.
O crescimento de sentenças em casos de feminicídio registrou um crescimento considerável e contínuo desde a implementação da Lei número 13.104. Em 2017 foi realizado um levantamento no Ministério da Justiça e foram registrados 4.829 novos casos nos tribunais, praticamente dobrando o ano anterior.
LEI MARIA DA PENHA
Agora a norma estabelece que todo caso de violência doméstica e intrafamiliar é crime, que deve ser apurado por meio de inquérito policial e remetido ao Ministério Público. Esta lei também entende que quando uma mulher está em situação de violência, é dever do Estado atuar para sua proteção.
CONSIDERAÇÕES
Bem pessoal, busquei ser bastante objetivo em um tema muito polêmico, apesar das conquistas, mas que podemos perceber todos os dias que a violência contra a mulher não diminui por causa dessa lei, apenas foi demonstrada por números, que a matança continua, infelizmente.
Os homens em nosso país não respeitam as leis e muito menos temem, pois continuam a ser violentos e assassinando mulheres de maneira indiscriminada.
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Fonte:
- Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos(ACNUDH);