A FAMÍLIA MAIS NOCIVA AO PAÍS QUE OS BRASILEIROS JÁ ELEGERAM

SALTEADORES NO PODER

IMAGEM: Brasil.Elpais.com

Rachadinha, fakenews, uso de funcionários fantasmas, quebra de decoro parlamentar, ligação com suspeitos de assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. Estes são alguns dos muitos crimes em que está envolvida a família abjecta Bolsonaro.

E pensar que todos os trabalhadores conscientes do Brasil, tinham receio de todo o estrago ao qual o Bolsonaro estava prestes a fazer após ser eleito a tudo que é relacionado ao trabalhador assalariado, ao social, aos pobres em geral e os direitos adquiridos ao longo de anos, às duras penas e à custa de muita luta, suor e sangue dos inocentes que padeceram, principalmente no período da Ditadura Militar. Não era de se imaginar que o pior ainda estava para ser escrito na nossa triste história.

Para a promotoria responsável pela investigação à família Bolsonaro, Flávio Bolsonaro comanda a organização criminosa abastecida por salários devolvidos de assessores, além de usar uma loja de chocolate para lavar dinheiro da corrupção, sendo o mesmo sócio.
Claro que Bolsonaro e sua quadrilha, quer dizer, filhos, negam tudo e, o mais hilário de tudo, para não dizer trágico, é que eles alegam que tudo não passa de perseguição e fakenews desenvolvidos por adversários políticos. Fakenews!

Bom, se tudo isso é uma conspiração, saberemos após as investigações, se não assassinarem a democracia antes, claro.
Listei abaixo 5 das principais investigações que envolvem a quadrilha Bolsonaro, segundo a BBC Brasil.



A comissão da CPMI da Fake News surgiu para investigar suspeitas de ataques na internet e utilização de perfis falsos para influenciar as eleições de 2018. Essa comissão irá até abril de 2020.
O uso constante de notícias falsas produzidas por dois filhos de Bolsonaro e assessores próximos de sua família, atacando adversários políticos, é alvo de investigação em uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito em andamento (CPMI da Fake News).
Segundo informações colhidas pela BBC Brasil: a deputada federal e ex líder do governo Joice Hasselmann (PSL-SP) foi alvo de ataques em sites e redes sociais. A deputada apresentou um dossiê à Comissão em que aponta “milícias digitais” em torno de Bolsonaro que praticam ataques orquestrados à críticos de sua gestão.
Segundo outra deputada federal, Lídice da Mata (PSB-BA), relatora da CPMI, há três núcleos sob investigação: o operacional, que contam com assessores de deputados estaduais e federais; o distribuidor, que envolvem sites e blogs; e o núcleo econômico, que todos querem identificar. O próximo passo da CPMI é seguir o “caminho do dinheiro”.
Ainda segundo a deputada federal Lícia da Mata: “ é muito difícil imaginar que exista um gabinete atuando ali e que ele (Bolsonaro), não saiba o que acontece”.



Você sabe ou já ouviu falar em Queiroz? Na verdade o nome dele é: Fabrício Queiroz. Se você ainda não sabe, vou explicar agora quem ele é e qual sua importância nas investigações.
Queiroz nada mais é que ex assessor de Flávio Bolsonaro e amigo de Jair Bolsonaro desde a década de 1980.
Foi identificado pelo Coaf (Unidade de Inteligência Financeira), órgão que atua na prevenção e combate à lavagem de dinheiro, diversas transações suspeitas praticadas pelo Fabrício Queiroz e dessa forma, passou a investiga-lo desde 2018.
O senhor Queiroz movimentou R$ 1,2 milhão entre janeiro de 2016 e janeiro de 2017. Valor que seria incompatível com seu patrimônio e ocupação, além de receber transferência em sua conta de sete servidores que passaram pelo gabinete ao qual trabalhava. Informações do Coaf.
Rapidamente, Flávio Bolsonaro recorreu ao STF para barrar a apuração. Claro que, com todos os argumentos e provas que a investigação já havia conquistado, o STF não barrou a investigação.
Segundo os investigadores, Flávio Bolsonaro é chefe de uma organização criminosa que atuou em seu gabinete na Assembleia legislativa entre 2007e 2018 e partes dos recursos movimentados no esquema foi lavado em uma franquia de chocolate (loja) da qual ele é sócio.
Flávio Bolsonaro é investigado sob suspeita de peculato, lavagem de dinheiro, além de organização criminosa. Fabrício Queiroz trabalhou com Flávio Bolsonaro por mais de 10 anos.



Em outubro de 2019, o whatsApp admitiu pela primeira vez a existência de envios de disparos em massa de mensagens durante a campanha eleitoral de 2018.
Entre 15 de agosto e 28 de outubro de 2018, o facebook confirmou ter banido mais de 400 mil contas no Brasil por práticas que violam o termo de uso, a exemplo de uso de robôs para disseminar informações e criação automatizada de grupos.
De acordo com a BBC Brasil, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) passou a investigar a campanha presidencial de Jair Bolsonaro depois que empresas compraram, sem declarar à Justiça Eleitoral, pacotes de disparos em massa de mensagens contra o PT no whatsApp. Essa investigação surgiu a partir de uma reportagem do jornal Folha de São Paulo.
A Lei Eleitoral diz que: um candidato pode divulgar conteúdos e repassar a seus eleitores se respeitar os termos de uso das plataformas digitais e pagar essas redes para alcançar fatias específicas do eleitorado. Porém esse dinheiro deve vir de recursos do partido ou de doações de pessoas físicas, e não de empresas.
O envio massivo ilegal, associado a disseminação de informações falsas pode levar, em última instância, à perda do mandato, pagamento de multa e exclusão do conteúdo falso. Não declarar esses gastos à Justiça Eleitoral pode ser também considerado caixa dois.



Existem suspeitas por parte de promotores em uma investigação sigilosa ao vereador Carlos Bolsonaro, sobre um esquema de “rachadinha” parecida com a do seu irmão Flávio. Ou seja, funcionários devolveriam o salário, parcial ou integralmente, para o parlamentar.
O Ministério Público do Rio de Janeiro, passou a investigar o vereador Carlos Bolsonaro após reportagem apontarem que assessores nomeados em seu gabinete nunca exercerão de fato estas funções.
Segundo a BBC Brasil: um dos casos apontados pela revista Época envolve Marta Valle, cunhada de Ana Cristina Siqueira Valle, ex mulher do presidente da república Jair Bolsonaro. Marta passou sete anos e quatro meses lotada no gabinete de Carlos Bolsonaro, mas afirmou que não trabalhou “em nenhum gabinete”.
Uma mulher alocada no gabinete de Carlos Bolsonaro, afirmou à reportagem do jornal Folha de São Paulo em abril de 2018, que nunca trabalhou na função que lhe renderia R$ 4.271 por mês.



A fala de Eduardo Bolsonaro em uma entrevista ao canal da jornalista Leda Nagle no youtube após uma pergunta sobre os protestos que estão ocorrendo no Chile, ele soltou a seguinte resposta:
“Se a esquerda radicalizar a esse ponto, a gente vai precisar ter uma resposta. E uma resposta pode ser via um novo AI-5. Pode ser via uma legislação aprovada através de um plebiscito como ocorreu na Itália. Alguma resposta tem que ser dada”.
Após essa declaração da possibilidade de um novo AI-5 ( Ato Institucional decretado pela Ditadura Militar em 1968 dando ao governo mais poderes autoritários no país). Assim o filho (Eduardo) filho de Bolsonaro passou a ser alvo de processos na Câmara e no STF.
O Concelho de Ética da Câmara decidiu abrir processos contra o deputado, a partir de pedidos do PSol, PT, PCdoB e Rede.
A declaração de Eduardo Bolsonaro sobre a possibilidade de um novo AI-5 gerou reação de partidos de esquerda, centro e direita e até mesmo uma nota de repúdio da Executiva Nacional de sua sigla, PSL.
        




FONTE: BBC Brasil

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