E ENGANANDO ELE VAI LEVANDO

CONTRADIÇÃO/ ENGANAÇÃO DO BOLSONARO

imagem: internet

Interessante de se analisar as contradições do atual governo federal, para não chamarmos de enganações mesmo.

Em um determinado discurso ele fala para o povo que criará o 13º pagamento para o Programa Bolsa Família, em seguida, já se fala em não ter verba para a simples transferência dessa renda mensal aos beneficiários do Programa até o mês de setembro se não for aprovado pelo Congresso Nacional o Projeto de crédito suplementar de R$ 248 bilhões que, segundo o ministro da economia Paulo Guedes, travará os pagamentos do Programa Bolsa família e aposentadorias.

Em outro ponto contraditório (enganador), o presidente Jair Bolsonaro havia dito que dinheiro economizado com cortes das universidades seriam utilizados com o ensino básico. Porém já se sabe que, R$ 2,4 bilhões que eram previstos para investimentos em programas da educação infantil ao ensino médio foram totalmente bloqueados. Já as universidades estão sem R$ 2,2 bilhões.

Em entrevista do presidente Jair Bolsonaro ao canal de televisão sbt, reafirmou a prioridade do seu governo: “Não vamos cortar recurso por cortar. A idéia é pegar e investir na educação básica”.


Enfim, não se pode confiar e nem esperar dias melhores de um governo que demonstra o contraditório em suas promessas e ações, além de que, cada dia que passa, perde ainda mais o apoio dos brasileiros, pois governa na contramão das necessidades de sua população.


Infelizmente todas as suas ações são de interesse burguês, dos empresários e classe alta em geral, em detrimento da classe pobre, trabalhadora, assalariada do país, utilizando sempre o mesmo discurso de "sacrifícios" para salvar o Brasil. Pena, para nós - trabalhadores -, que este sacrifício não chegue para ele (Bolsonaro), sua corja de políticos e a alta sociedade. 

Fica a pergunta ao proletariado: mesmo o Brasil precisando de sacrifícios, é justo somente uma classe - a mais oprimida e frágil-, ser a escolhida, a sacrificada?  


Por: Ivanildo Miranda




Fonte: EXAME (exame.abril.com.br)

PUBLICIDADE

PUBLICIDADE